Meu nome é Libânio Francisco da Paixão Neto.
Sou Filho de Maria Afonso da Paixão e João Francisco da Paixão.
Sou neto de Maria José da Conceição e Manoel Afonso do Nascimento, por parte de Mãe e, de Mariana Francisca da Conceição e Libânio Francisco da Paixão, por parte de Pai.
Sou pai de três filhos: Diego Andrade da Paixão, Pablo Guevara Andrade da Paixão e Victor Ernesto Silva da Paixão.
Origem do Nome
A origem do meu nome (de acordo com pesquisas realizadas) tem algumas explicações.
Libânio (do Grego) quer dizer: INCENSO. Significa também: NATURAL DO LÍBANO, ou “o do Monte Líbano”.
Já Francisco tem origem Germânica e significa: GUERREIRO, HOMEM LIVRE. Na variação do Latim significa: AQUELE QUE NASCEU NA FRANÇA.
Por me identificar com a ancestralidade africana e indígena, escolhi utilizar os significados de Guerreiro em Kimbundu e na também na língua Tupi.
Em Kimbundu, MUKUOLUA significa, guerreiro. Já na língua Tupi, GUARININ, significa também guerreiro.
Por sua vez na língua Dzubukuá, do Povo Tuxá, que é de origem Kariri, pertence ao tronco linguístico Macro-jê, Arytinã significa Guerreiro.
Definição Etnica
Após um processo de reflexão sobre minha ancestralidade, me defino como Afro-Indígena.
Despertar para a Consciência de Classe
O despertar para as questões sociais, teve início em meados do ano de 1985 (quando tinha então 17 anos) com a participação em Grupos de Jovens e PJMP Urbana.
Após conhecer de perto a pobreza e a miséria vivida pelos moradores e favelados do Morro do Bom Jesus (comunidade ligada ao local em que nasci e me criei) e, inspirado pelo ideal franciscano tomei uma decisão radical na minha vida, quando em 1986/87 passei a morar na própria favela, deixando família, trabalho e estudos, participando de um grupo de leigos, realizando atividades de Evangelização e de Comunidades de Base com crianças, jovens e adultos.
Já em 1989, tem início um processo de Formação Teórica e Prática, que me permitiu a tomada de Consciência Crítica, bem como a construção de uma Consciência de Classe, cuja influência se dá a partir da atuação no Movimento Sindical e no Partido dos Trabalhadores.
A partir de então, minha trajetória se deu na PJMP e Comunidades de Base (CEB's), passando pelo Movimento Sindical, Popular e de Lutas pela Reforma Agrária, somado às lutas partidárias de esquerda, em ações na Defesa dos Direitos Humanos, na organização de ONG's e experiências comunitárias, além de atuação em Gestão Pública e no campo Parlamentar.
Ao todo, já são contados 36 anos (1985 a 2021) de militância e ativismo, dedicados a trabalhos sociais e comunitários nas mais diversas esferas e seguimentos, que se incorporaram aos objetivos e missão de vida.
Experiência adquirida
Nesses 36 anos de atividades intensas e ininterruptas, foi possível aprender muito e desenvolver uma experiência nas seguintes áreas: Desenvolvimento Social, Planejamento e Gestão, Elaboração de Projetos Sociais e Culturais, Associativismo, Organização Social, Comunicação Popular, Metodologia de Formação Política e Sindical, Políticas Públicas de Cultura e Juventude, Gestão Pública e Gerenciamento de ONG's.
Identidade Sócio-Cultural/Ancestralidade
Nos últimos quinze anos (2006 a 2021) e, mais especialmente a partir de 2010, a minha trajetória de vida passa a ser prioritariamente voltada as raízes históricas e ancestrais, num processo de auto afirmação e de construção da identidade humana e cultural, que compõe a missão que justifica em uma dimensão maior a razão de viver.
Um ser de ideais
Considero-me uma pessoa de ideais libertários e de esquerda, que tem um grande sonho que é o de ver uma sociedade livre, justa, igualitária, solidária e fraterna, onde as pessoas sejam valorizadas pelo que são e não pelo que possuem, onde seja preservado o bem mais precioso que existe no mundo: o ser humano, juntamente com a natureza; onde não haja espaço para intolerâncias, discriminações, racismos ou preconceitos; onde a vida seja valorizada e preservada em todas as suas dimensões.
Dedico-me por inteiro para cumprir com os meus objetivos de vida e sou daqueles que não tem medo de arriscar tudo para provar ser verdadeiro o que acredita.
Tenho Fé em Deus (o Deus de todos os povos e nações, o Deus de nossos ancestrais), na Vida e nas pessoas de boa vontade. Acredito que se nos dispusermos a eliminar o individualismo, o egoísmo e ambição desenfreada, a agirmos pensando no nós, no coletivo e na comunidade, poderemos construir um mundo melhor.
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