domingo, 24 de dezembro de 2023

A história do Natal

                              


Durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4º). Somente no século 5º foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Jesus Cristo.

O nascimento de Jesus não ocorreu no dia 25 de dezembro, como podemos ver no próprio texto bíblico (Lucas 2:8) que relata que Quando Ele nasceu “… havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.” Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; João  13:14-17).

As festividades tidas como pagãs de Saturnália e Brumália (que aconteciam no período coincidente com o 25 de dezembro) estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade denominada de pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido “pagão”. Antes do século 4º os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos “pagãos”. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4º) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes “pagãos”, sendo o principal aquela festa tida como idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la.”

Num artigo da “The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge” revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se “convertido em massa” ao [pseudo] “cristianismo”) a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

“A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios que eram adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.”

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:

– criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
– construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
– fundou Nínive e muitas outras cidades;
– organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nos séculos 4º e 5º os “pagãos” do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo”, levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de “a Madona e Seu Filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de dezembro. Os “pagãos” em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Outros Costumes que se somaram à data do Natal

A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro “Answer to Questions” (Respostas a Algumas Perguntas): “[A guirlanda] remonta aos costumes “pagãos” de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã.”

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

Papai Noel é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5º. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: “São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre… deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau…”
Com o passar do tempo a sociedade de consumo passou a enfatizar como símbolo do natal, apenas o Papai Noel, a árvore, a troca de presentes, o perú da ceia de natal, etc, deixando em segundo plano a simbologia do nascimento de Jesus Cristo.


Uma reflexão...

Vemos às pessoas serem estimuladas a gastarem e a almejarem os presentes, a fazerem festas e mais festas, enquanto, esquecem por completo que a amizade, a partilha e a solidariedade deveriam ser demonstradas de forma cotidiana e permanente e não apenas em uma data específica.

Os que precisam de ajuda pra se levantar na vida, necessitam de mãos amigas todos os dias e não apenas de receberem doações no período natalino.

A caridade é uma virtude, que não está resumida ao ato de dar esmolas, até porque quando damos esmolas, é exatamente o que não nos faz falta, em essência nos livramos do que não precisamos.

Um exemplo cristão, por assim dizer (voltando ao sentido religioso da data), deve ser algo a ser demonstrado a todo o momento.

Descobri ainda criança que Papai Noel não existia, que era mentira e, isso não me deixou infeliz, do contrário, cresci sabendo que se algo deve ser trabalhado como símbolo da data, é exatamente Aquele que foi capaz de dar sua vida para que os outros entendessem sua pregação e pudessem ter uma vida diferente, Jesus Cristo.

Seria muito importante que às pessoas em geral (sobretudo os que se dizem cristãos), aprendessem que não é a mentira do Papai Noel, nem a árvore ornamentada, nem o consumismo da roupa nova, nem a maquiagem, nem o cabelo chapado ou o sapato novo, que representam a felicidade.

Uma reflexão bem feita fará com que se veja que os valores que faltam à humanidade para se construir um mundo de paz, não estão representados nas coisas materiais e sim na fraternidade, na solidariedade, no amor, na capacidade de compartilhar e no respeito ao outro.

Final de ano é época de reflexão, de renovação, de avaliar os aspectos positivos e negativos da construção diária da vida e, de nos propormos a sermos pessoas melhores no ano que se inicia.

NATAL FELIZ PRA QUEM ?

                           


Estamos vivendo um dos tempos mais difíceis na história da humanidade. Saimos da fase mais grave de uma pandemia que tornou ainda mais agudo e profundo, o conjunto de injustiças e desigualdades existentes.

Por toda parte do mundo, nas periferias, fome, guerras, racismo, injustiças e outros males, continuam assolando grande parte da população mundial.

Vemos então, a maioria das pessoas preocupadas em gastarem com presentes, roupas, festas e outras coisas mais, do mundo consumista, enquanto, esquecem por completo que a maioria das pessoas pelo mundo afora, não tem condições sequer para comer.

Muitos invocam a "caridade" e o "espírito natalino", para dar algumas esmolas, propagar o papai noel e a ceia de natal, no entanto, nenhum questionamento ou ação concreta para acabar com as injustiças e desigualdades, nenhuma reflexão sobre a origem da fome e da miséria

A caridade é uma virtude, que não está resumida ao ato de dar esmolas, até porque quando damos esmolas, é exatamente o que não nos faz falta, em essência nos livramos do que não precisamos.

Para muitos milhões de pessoas e famílias, em todas as partes do mundo, não teve natal, não teve presentes, nada de ceia farta. Continuarão marginalizados, excluídos, invisibilizados. 






























quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

EM NOME DE DEUS

 


Na história da humanidade, inúmeras guerras, conflitos e ações violentas, foram registradas, tendo como justificativa de estarem "seguindo a vontade de Deus".

Dos tempos mais antigos, passando pela idade média aos dias de hoje, vemos (mundo afora) explodirem conflitos que tem levado à morte milhões de seres humanos, sob a alegação de fundamentalistas que adicionaram aos conflitos etnicos e territoriais, o componente religioso.

Os crimes praticados em "nome de Deus", partem de elaborações conceituais distorcidas, sem nenhuma relação com a profundidade espiritual e a essência da relação humana com o criador. O nome de Deus é usado para "dar validade" a prática daqueles(as) que buscam estabelecer o domínio e a submissão dos outros aos seus interesses. 

Assim, na história, o extermínio de povos, a escravidão, o racismo, o preconceito, a tortura, o assassinato e uma série de outros crimes, encontraram na "justificativa" religiosa, sua razão de existir.

 


Nos tempos atuais e especialmente em nosso país (propagado como um país de maioria cristã), temos vivido uma "onda" de intolerância e expressões de racismo e preconceito, que apresenta seus desdobramentos em formas violentas, seguidas de ameaças, agressões e assassinatos.

Das redes sociais à convivência do dia-a-dia, já são incontáveis a quantidade de casos, que tomaram sua proporção maior nos últimos 6 anos.

No centro da "onda" que já podemos caracterizar como fascista, está o Bolsonarismo (que mesmo com a derrota eleitoral nas eleições passadas, segue atuando), cujo discurso de ódio, racismo, intolerância, machismo e xenofobia, além de incitação à violência e da defesa de tortura e assassinato de opositores, reúne como seus apoiadores, pessoas que se declaram "cristãs" e que em oposição aos princípios do cristianismo, se pronunciam em torno do lema "DEUS ACIMA DE TUDO" ou "DE TODOS", num tom ditatorial, totalitário e opressor, se colocando em posição de exclusão ou extermínio das chamadas "minorias sociais" e da negação dos direitos humanos.



São pessoas (que se dizem católicas e/ou evangélicas neopentecostais) que assimilam os discursos deturpados de falsos líderes, que pregam a exclusão de pessoas, que se assumem como "diferentes e abençoados", a partir de um fundamentalismo alienado, de uma "teologia da prosperidade" que os impulsiona para a aquisição de riquezas e benefícios materiais, constituindo-se em classe privilegiada.

Em sua maioria, esses falsos cristãos já são em sua essência, pessoas racistas, preconceituosas, discriminatórias e defensoras da violência, que utilizam o nome de Deus, como cortina para encobrir seus próprios males e suas incoerências e, que agora encontram na "onda fascista" a oportunidade de extravasar seus "anseios" e seus "desejos". 


Já outros que somam e que se identificam também como "cristãos", tem uma "fé" baseada no medo e, por não possuírem conhecimento, nem profundidade nos estudos do cristianismo, tornam-se massa de manobra de outros e suscetíveis a acreditar na propaganda e nas notícias falsas propagadas pelos manipuladores. 


Por outro lado, apesar desse grande contingente de falsos cristãos, vemos de forma esperançosa, a resistência de muitos(as) leigos, padres, bispos, pastores, religiosos, entre outros(as), que são historicamente comprometidos(as) com as causas sociais e populares, que atuam de acordo com a essência do cristianismo, que é a defesa e a valorização da vida em todos os seus aspectos, além de somarem esforços na construção de uma sociedade sem exclusão, com respeito aos direitos humanos em defesa da democracia e da paz.

São esses(as) cristãos que sim, EM NOME DE DEUS, defendem os pobres, os oprimidos e os marginalizados, que aliam FÉ e VIDA, para mostrar que é necessário mais do que nunca buscar a construção de um mundo melhor.

Que nesse momento decisivo da história de nosso país, saibamos escolher o lado certo e a todos(as) que se pronunciam cristãos, lembrem: NÃO É CRISTÃO QUEM DEFENDE A TORTURA, O CRIME, O RACISMO, O PRECONCEITO E O ÓDIO.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Você sabia ? Roupa branca na passagem de ano, tem origem na tradição do Candomblé e na Umbanda


Muitas são as tradições que fazem parte da noite de Ano-Novo. Algumas você nunca deve ter experimentado, mas outras é bem provável que sim. Já usou roupas brancas na virada ou pulou sete ondas à meia noite? Essas são, com certeza, as mais populares entre elas.

O costume é mantido por quase todos os brasileiros, mas poucos conhecem a origem. Embora, muitos usem a cor apenas pela positividade que ela representa, a verdade é que essa é uma prática enraizada em nossa cultura brasileira e que teve inspiração na celebrações em homenagem a Iemanjá, realizadas pelo praticantes de religiões de matriz africana (como a Umbanda e o Candomblé).


Vamos conhecer um pouco mais sobre essas influências religiosas

As celebrações em homenagem a Iemanjá, a mãe de todos os orixás e a deusa do mar, se encerram no dia 02 de fevereiro, o seu dia. Mas, as oferendas e procissões realizadas até a chegada desse dia fizeram com que essas práticas influenciassem no nosso modo de se vestir para a virada do ano. Especialmente as festas realizadas nas praias de Salvador (BA) e Copacabana (RJ).

Nos rituais é comum a realização de procissões com vestes brancas e miçangas no pescoço e levar ao mar barquinhos e cestos com oferendas, que incluem itens como colares, flores, perfumes, frutas, entre outros. Na tradição religiosa, se a oferenda for levada às ondas, Iemanjá irá realizar o seu pedido.

A tradição se tornou tão presente que, mesmo quem não faz parte das religiões de matriz africana, acaba realizando os rituais e sabe que cada uma das setes ondas é um pedido diferente, e que a roupa branca é usada para trazer boas energias para o próximo ano.

Esse ritual, especialmente as vestimentas, ganhou popularidade na entrada do novo ano, quando as pessoas tendem a querer renovação e novas conquistas. Assim, seja por influência religiosa ou pela simbologia das cores, o certo é que escolher a roupa para o Ano-Novo é um dos rituais que trazem mais esperanças nessa data.

sábado, 31 de dezembro de 2022

1 DE JANEIRO - DIA DA SOLIDARIEDADE UNIVERSAL E DA PAZ MUNDIAL

O primeiro de janeiro, é conhecido (entre outros fatos históricos) como DIA DA SOLIDARIEDADE UNIVERSAL E DA PAZ MUNDIAL

O Dia da Paz Mundial foi instituído pelo Papa Paulo VI em 1967)

A Paz Mundial ainda é um sonho. As contradições entre os povos, as guerras, a exploração e o domínio dos países ricos sobre os pobres continuam sendo as grandes barreiras para a construção da paz no mundo.

Celebrar o dia da Paz Mundial é um jeito de atualizar e fundamentar a esperança de novos tempos. E construir na prática diária a verdadeira Paz, que só será possível, se for vista como resultado de uma sociedade justa, igualitária e fraterna.

ORAÇÕES PELA PAZ MUNDIAL

ORAÇÃO DOS NATIVOS AFRICANOS PELA PAZ


Deus Todo Poderoso, Grande Polegar que ata todos os nós, Trovão que Ruge e parte as grandes árvores; Senhor que tudo vê até as pegadas do antílope nas rochas, aqui na Terra, Vós sois aquele que não hesita em responder a nosso chamado. Vós sois a pedra angular da Paz.

ORAÇÃO DOS NATIVOS AMERICANOS PELA PAZ


Ó Grande Espírito de nossos Ancestrais, elevo meu cachimbo a Ti. Aos teus mensageiros, os quatro ventos, e à Mãe Terra que alimenta seus filhos. Dê-nos a sabedoria para ensinar nossos filhos a amarem, respeitarem e serem gentis uns com os outros, para que possam crescer com idéias de paz. Que possamos aprender a partilhar as coisas boas que nos ofereces aqui na Terra.


ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor,

Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!

Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Amém

Oração Maometana pela Paz


Em nome de Allah, o benéfico, o misericordioso. Graças ao Senhor do Universo que nos criou e distribuiu em tribos e nações, que possamos nos conhecer, sem desprezarmo-nos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para paz, inclina-te tu também para a paz, e confia em Deus, Cheios de Graça são aqueles que andam sobre a Terra em humildade, e quando dirigimo-nos a eles dizemos "PAZ".



Oração Hindu pela Paz Mundial

Ó Deus, leva-nos do irreal para o Real.
Ó Deus, leva-nos da escuridão para a luz.
Ó Deus, leva-nos da morte para a imortalidade.
Shanti, Shanti, Shanti a todos.

Ó Senhor Deus Todo-Poderoso que haja paz nas regiões celestiais.
Que haja paz na Terra.
Que as águas sejam apaziguadoras.
Que as ervas sejam nutritivas e que árvores e plantas tragam paz a todos.
Que todos os seres benéficos tragam a paz para nós.

Possa a Lei Védica propagar a Paz por todo o mundo.
Que todas as coisas sejam uma fonte de paz para nós.
E que a tua própria paz conceda a paz a todos.
E que a paz possa vir a mim também.



Oração Budista pela Paz Mundial

Que todos os seres em todos os lugares, afligidos por sofrimentos do corpo e da mente, sejam logo libertados de suas enfermidades.

Que aqueles assustados deixem de ter medo
E aqueles vinculados possam ser livres.
Que o impotente encontre força,
E as pessoas possam pensar em fazer amizade um com outro.
Que aqueles que se encontram sem rumo, em desertos de medo - as crianças, os idosos, os desprotegidos - sejam guardados por seres celestiais benéficos, e que eles possam rapidamente atingir o estado de Buda.



Oração Zoroastriana pela Paz Mundial


Oramos a Deus para erradicar toda a miséria no mundo:
Que a compreensão triunfe sobre a ignorância,
Que a generosidade triunfe sobre a indiferença,
Que a confiança triunfe sobre o desprezo, e
Que a verdade triunfe sobre a mentira.



Oração Jainist pela Paz Mundial


Paz e Amor Universal são a essência do Evangelho pregado por todos os Seres 
Iluminados.
O Senhor tem pregado que a equanimidade é o Dharma.
Perdoem-me, todas as criaturas, e deixe que todas as criaturas me perdoem.
Por todos tenho amizade e por nenhum tenho inimizade.
Saiba que a violência é a causa raiz de todas as misérias do mundo.
Violência na verdade, é o nó da escravidão.
"Não ofenda nenhum ser vivo."
Este é o caminho eterno, perene e inalterável da vida espiritual.
Uma arma, por mais poderosa que seja, pode sempre ser substituída por uma
superior, mas nenhuma arma pode, contudo, ser superior à não-violência e ao amor.




Oração Sikh pela Paz

"Deus nos julga segundo nossas ações, não de acordo com o traje que nos cobre: a verdade está acima de tudo, mas ainda mais alto está o viver em verdade. Saibam que atingimos a Deus quando amamos, e a única vitória que perdura é aquela que não deixa nenhum derrotado."


Oração Dahai pela Paz


Seja generoso na prosperidade e grato na adversidade. Seja justo ao julgar e comedido ao falar. Seja uma luz para aqueles que caminham na escuridão, e um lar para o forasteiro. Seja os olhos para o cego e um guia para os errantes. Seja um sopro de vida para o corpo da humanidade, orvalho para o solo do coração dos homens, e seja a fruta da árvore da humildade.


Oração Parse pela Paz


Oramos a Deus pra erradicar toda a miséria do mundo: que a compreensão triunfe sobre a ignorância, que a generosidade triunfe sobre a indiferença, que a confiança triunfe sobre o desprezo, e que a verdade triunfe sobre a falsidade.