sábado, 6 de fevereiro de 2021

05 DE FEVEREIRO - DIA DE MARIA AFONSO

 

Minha mãe aos 65 anos

Minha Mãe, Maria Afonso da Paixão, pernambucana, natural de Caruaru, município do agreste do estado, nascida em 05 de fevereiro de 1932, filha de uma família de agricultores. Seu pai era Manoel Afonso do Nascimento e sua mãe Maria José da Conceição.

Cor: parda-clara, olhos castanhos, cabelos castanhos lisos, medindo 1,56 aproximadamente.

Profissão: agricultora, professora e depois comerciária.

Falecida a 09 de junho de 2005, às 05h30min, com 73 anos de idade.

Mulher zelosa com os filhos, o marido e a casa. Mulher batalhadora, que no silêncio sabia tomar decisões importantes.

Sua história de sofrimento tem relatos desde a infância, de uma infecção na perna que (mesmo depois de curada) lhe trouxe sequelas pelo resto da vida.

Já depois de ter os dois filhos (eu e minha irmã Cristiane), passou a sofrer de tempos em tempos de uma doença chamada "erisipela" que a deixava com a perna vermelha, com febre alta e por várias dias acamada. Algumas vezes formavam bolhas e passavam vários dias infeccionadas.

Foi o esteio de nossa casa e, junto com meu pai equilibrava a relação familiar.

Teve visão empreendedora quando iniciamos em casa uma mercearia, o que nos garantiu alguns anos de alívio financeiro.

Administrou vários momentos de crise financeira, onde chegamos a passar fome e, manteve a dignidade o tempo todo.

Lutou incansavelmente durante o período em que meu pai esteve doente, ficando ao lado dele até na última hora e, cuidando de tudo, casa, filhos, mercearia.

Após a morte de meu pai, não quis saber de outro casamento e dedicou sua vida aos filhos e posteriormente aos netos.

Sofreu por vários anos com problemas de vesícula e por último um câncer de mama (descoberto já em estágio avançado) que a vitimou.

Foi triste ver seu sofrimento no último ano e meses de vida com o avanço da doença e, mais triste ainda porque eu não estava morando em Caruaru e, me encontrava num momento de muita dificuldades financeiras e de turbulências na vida pessoal, o que me limitava em vê-la e me impedindo de lhe proporcionar uma melhor condição de vida.

Mais triste ainda é não tê-la aqui presente em nosso meio.

Fica a certeza do exemplo de mulher e de mãe que foi e sempre será, a minha Maria.
 
 
                                          VÍDEO EM HOMENAGEM A MINHA MÃE

Dedico esta homenagem a minha irmã, Cristiane Mery, a Lourdes Andrade, aos sobrinhos Renato e Crislaine, aos meus filhos Diego Andrade, Pablo Guevara e Victor Ernesto, e as demais pessoas que conviveram com minha Mãe.

 

 

 

 

 

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